Nascido em 1953, Lorenzo Madrid, cresceu em uma geração que começou com o Rock & Roll, passou pela Bossa Nova, Beatles, Jovem Guarda e Tropicalismo.

Com uma infância rica de experiências multiculturais - seu pai era diplomata, escritor e produtor de televisão - Lorenzo Madrid, conviveu de jovem com um amplo espectro de artistas e intelectuais que freqüentavam sua casa, gente das mais variadas artes, como Pablo Neruda, Dalva de Oliveira, Paulo Bonfim, Guilherme de Almeida, Aldemir Martins, Cláudio Arrau, que entre tantos, deixaram uma marca indelével em seu gosto pelas artes.

Com seis anos de idade ganhou sua primeira máquina fotográfica e com oito anos já fazia revelações e ampliações no pequeno laboratório que seu pai tinha improvisado em um dos banheiros da sua casa.

Aos doze anos, editou o Jornal de Ciências do Colégio Rio Branco. Ainda no Rio Branco Lorenzo começou a estudar música com Paulinho Nogueira e Isaias Sávio e participou de vários festivais como compositor e instrumentista, mas acabou se dedicando as ciências exatas e se formou engenheiro pela Escola Politécnica da USP, aperfeiçoando-se nas artes do "software".

Apesar de que a fotografia foi sua primeira paixão tecnológica e artística, seguida pela música, Lorenzo acabou ficando mais conhecido do público como poeta, através de seu livro Romântica, Nostálgica & Erótica, porem nos últimos anos, a fotografia voltou a ocupar um espaço cada vez maior em sua vida, já tendo recebido diversos prêmios por suas fotos, inclusive três deles da renomada Digital Photo Academy de Nova York.

Com uma carreira que o levou a ser empresário por vários anos, Lorenzo Madrid também trabalhou no governo do Estado de São Paulo, aonde foi Diretor de Tecnologia da FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação.

Em seu atual trabalho, Lorenzo viaja constantemente pelos cinco continentes, dialogando com Governos do mundo inteiro, sobre as melhores práticas no uso de tecnologias de informação para uma gestão governamental mais eficiente. Esse caminho profissional permitiu que Lorenzo se tornasse um cidadão do mundo. Em suas viagens a trabalho, pode visitar mais de sessenta países nos últimos cinco anos, o que lhe deu a oportunidade de registrar com sensibilidade em seu blog, artigos e em suas fotografias, um pouco do que via e sentia.

Atualmente, mora perto de Seattle, na costa oeste dos EUA e trabalha como executivo de uma multinacional. É também professor visitante da Universidade de Nova York (SUNY) no Centro de Tecnologia para Governo (CTG).